terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Minha Velha Infância

Acredito que muitas pessoas acreditam que sou uma pessoa velha que acha que é criança....
Acredito também que acertaram.
Vou explicar o por quê (ou tentarei explicar kkk), conforme segue:
Procuro manter uma essência perdida no tempo, e que com muito custo a reencontrei.
Estive perdida ao longo de alguns anos. Creio que minha "adolescência" foi roubada por complexas responsabilidades. 

Por determinado tempo, senti que já não vivia mais. Estava viva, respirando. No entanto, morri.
Cheguei a desistir da vida, e por longos dias, permiti que minha alma chorasse, a ponto de esboçar sorrisos que continham tanta dor e ninguém via. Sou uma excelente atriz quando quero.

Idas e vindas... Cada vez mais distante do meu eu.... Pois é, me tornei adulta.
Uma adulta frustrada e afogada nas suas dores. Ninguém percebia.
Quando aprendi que existia várias de mim, fiquei curiosa.
A curiosidade restabeleceu meus sinais vitais, agora eu sentia vontade se aprender algo. Aprender "as outras eu", tive a curiosidade de conhecer quem vivia em mim.
Meu eu de 26 anos, começou a conhecer a garotinha que vivia escondida ali.
Pude perceber que a beleza da vida está em detalhes que, muitas vezes, ignoramos. Comecei a observar o meu mundo.
Sentia que era um crocodilo em seu estado inerte, com os olhos fora d'água, apenas observando o mundo que o cerca.

Aprendi que a minha "menina interior" precisa de um colo cheio de amor, oferecido pelo meu "eu adulto", para que ela pudesse ficar em paz. Quando perco o rumo hoje, eu sento e digo: "Venha Danizinha, vou cantar para você dormir, deixe que eu resolvo as coisas". No entanto, tem momentos que curto a menina Dani. Sim, eu amo os bichinhos. Assisti o filme do Snoopy & Charlie Brown umas 3 vezes já. Passo horas assistindo Arrow, mas passo muitas horas assistindo Peanuts, e todos os desenhos que cercaram minha linda infância.

Para finalizar...
Você pode estar se perguntando: " Tá, e o que tem a ver tudo isso?".
Eu te respondo: TUDO!

Quando você se conecta com seu mundo, passa a conhecer a si mesma, descobre que a vida é muito mais além de ter ou de ser. Passamos muito tempo a "estar".
Entendeu?"

Ao observar a delicadeza de uma borboleta, a agilidade daquele beija-flor, uma plantinha que nasce naquele lugar improvável, você faz com que seu interior se apegue ao seu eu.
Quando você se permite ser uma criança, de vez em quando (claro!), você começa a dar mais cor para sua vida.

Acredite em mim, um pouco de cor pode transformar tudo. Quando você acorda e agradece pelo seu dia que está começando, você o transforma no melhor que ele podia ser.
E digo mais... Quando tudo parece que está dando errado, que está indo para o caminho mais doloroso, é a hora de simplesmente agradecer, pois algo de muito bom está chegando, e vai compensar sua dor.

Entre idas e vindas, perdas dolorosas, descobri que a minha Velha Infância mantém uma chama ardendo dentro do coração que já não vivia mais. Busco ser o melhor que posso, entre erros e acertos, vou caminhando para o meu objetivo, que pode ser alterado durante o trajeto, mas que está sempre em busca da criança que um dia fui, e da criança que me tornei.

Viva a vida, observe os detalhes ao redor. A vida conversa com você a todo instante.




sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

E se...

Ultimamente andei pensando muito nessas duas palavrinhas: e se....

Duas palavrinhas com tantos sentidos, e que juntas formam mais uma porção destes.
Podem trazer ideias positivas, bem como negativas também, mas sempre que estão juntas, simplesmente transformam alguém.

Se pararmos para analisar o quanto elas fazem parte da nossa vida e, o quanto são controversas, seria tudo muito diferente, como por exemplo, em alguma situação da nossa vida ...

"E se" pode significar limite, ou um desafio a ser encarado.

Quando nos deparamos com aquela situação, que estremece até a sua alma, temos sempre duas saídas: se olharmos a situação de um ângulo menos favorável, provavelmente vamos pensar: mas e se eu não for capaz, e se eu não conseguir, e se, e se, e se.... Negativos = limitações

Mas se por um acaso, observarmos aquela situação como algo positivo, pensamos: mas e se der certo, e se de repente ele se apaixona, e se de repente eu consigo....sempre o "e se"...

E se eu fizer, e se eu não for, e se eu não dizer, e se eu me machucar, e se, e se, e se....

Não imaginava que fosse tão importante, duas palavrinhas tão "insignificantes".
Pois é, diante das situações da minha vida, e da vida dos meus amigos, tenho me aprofundado em tentar descobrir e, também, enfrentar os "e se's" da minha vida....

Cada desafio, cada dia, cada instante, e os e se's surgindo, e eu tendo que enfrentar cada um deles. Engraçado, como um filme romântico tão insignificante te faz perceber, tantas coisas que significam ....
Te faz conhecer os verdadeiros, e te dá força para prosseguir.
Tantas vezes deixamos que o medo, que o sentimento de ser incapaz, que a vergonha, que um simples "e se" leve embora o que temos tanta oportunidade, tanta chance de fazer diferente, e tantas oportunidades de transformar em boas coisas...
Não tenha medo de arriscar, garanto que arriscar é muito mais divertido do que se limitar no medo.
Pense, reflita e transforme o "e se" deste seu momento em algo inesquecível!!!

;)




quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

REFLEXÕES...

Ultimamente o que mais faço é refletir...
Quando olho para trás, vejo o quanto hoje sou diferente,e o quanto serei daqui uns anos.
Sei que senti medo, muitas das vezes (se não dizer a maioria), me sentia triste, sozinha, perdida ...
Engraçado que hoje, coloquei minha vida em trilhos tão opostos aos quais eu trilhava, e não me arrependo. Outro sentido, outra visão de mundo. Talvez tenha me tornado "humana".
Sou hoje o que sempre quis ser, e não tenho peso na consciência, quando recebo críticas de pessoas ( que muitas vezes, sequer sabe quem é, ou sabe o que quer), entendo mais sobre mim, e tenho aprendido a aprender cada dia mais... 
O aprendizado não pára...
Estou ansiosa pelo que virá, por todo conhecimento que irei adquirir.
Ah! Encontrei algo que se chama AMOR, acho que finalmente estou perto de saber os efeitos que este causa...
Senti medo! Mas o medo não me pára. O medo é o incentivo que se tem para arriscar, em qualquer coisa que eu fizer, quiser sentir, ou provar...
Sinto-me pequena, cada vez sabendo menos da vida e do que ela é capaz... Mas vou arriscar!

ARRISCAR! O que muitos não ousam fazê-lo.

Não vou me estender, escrevi para marcar (talvez) o meu retorno ao meu blog.